A avenida 2 de julho é uma extensão da avenida Soares Lopes, que tem inicio aos pés da subida do Outeiro de São Sebastião até a o prédio do antigo Sindicato Rural de Ilhéus ( Antigo prédio do Banco do Brasil), atrás dos correios.

A Avenida foi uma homenagem a batalha de 2 julho pela independência da Bahia.
Para Tal homenagem no inicio da mesma foi construído no Governo do Prefeito Mario Pessoa no ano de 1926.

A orla se estende ao lado da pista que leva a ponte Jorge Amado, passando pelo Cristo Redentor e pela Praia que leva o mesmo nome do monumento.

Antigamente pela proximidade com o antigo porto onde atracavam navios e barcos de várias bandeiras, existia uma Feira Livre com muitas Barracas e um grande galpão para que fosse ali comercializados todos os produtos produzidos e chegados na nossa região através do porto.

Na avenida 2 de julho também se encontra o Bataclan, casa de shows e cabaré relatado no romance de Jorge Amado Gabriela Cravo e Canela. Hoje existe algumas pizzarias, o Famoso Feijão do Jorge e o Kafka com seu ótimo café da manhã.

na década de 90 eu adolescente alcancei ali, muitas festas e as que eu mais gostava eram as de Iemanjá onde tinha palcos montados e muita musica e o cortejo em homenagem a entidade conduzido pelos cordões de baianas e blocos afros e no final tinha o som do trio elétrico Iemanjá. Já a outra festa era a festa de São Sebastião padroeiro dos Estivadores e o ponto alto da festa era quando serviam a bacalhoada para a população, nossa que doces lembranças.

Hoje no local temos uma faixa pequena de grama e uma proteção de pedras que poderiam ser mais bem aproveitados e que seriam mais um local de entretenimento da cidade, que sabe em alguma gestão futura alguém observe essa necessidade.

Outra parte da história da cidade que foi vivida na década de 40 por muitos moradores, visitantes e comerciantes foi a Feira livre com o Mercado Municipal do Unhão.

O mercado municipal de Ilhéus, localizado na avenida dois de julho, antigo local da feira livre, foi construído no governo de Henrique Cardoso. Sua demolição ocorreu em 1981, no primeiro governo de Antonio Olímpio. Hoje a avenida encontra-se com uma Urbanização pobre que não condiz com uma orla que uma cidade turística que oferecer ao visitantes e moradores.

Os casarões que tantas histórias continham em seus interiores e que traziam o tom de nostalgia de uma época farta e bonita, estão em sua maioria em ruinas e abandonados pelo poder publico.

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